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AMATRA 8 realiza o curso de formação de multiplicadores do Programa TJC 2018

AMATRA 8 realiza o curso de formação de multiplicadores do Programa TJC 2018

O 5º Curso de Formação de Multiplicadores do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania da AMATRA 8 foi realizado nos dias 28 e 29 de junho com os professores das escolas estaduais Barão do Rio Branco e Celso Malcher e ainda no dia 27 de agosto com os educadores do Movimento República de Emaús, em Belém.

Ao todo, o evento contou com a presença de mais de 100 profissionais de educação das três entidades e ainda convidados de algumas secretarias estaduais paraenses. Na mesa de abertura, Professora Elizabeth, Diretora da Escola Barão do Rio Branco, a psicóloga Rafaela Rêgo, representante a Seduc, a Representante da Sejudh, Juliana Fonteles e o Presidente da AMATRA 8, o juiz do Trabalho da 8ª Região, Pedro Tourinho Tupinambá.

Descomposta a mesa de abertura e realizadas as saudações iniciais, os palestrantes abordaram temas relacionados aos direitos humanos, exploração sexual de crianças e adolescentes, violência intrafamiliar, diversidade de gênero, sexualidade, trabalho infantil, trabalho escravo e tráfico de pessoas.

O juiz Pedro Tupinambá abriu o ciclo de palestras falando dos direitos fundamentais do cidadão, com o foco nos direitos humanos trabalhistas. O magistrado salientou que a nova legislação não fomentou o aumento do emprego, nem mesmo da massa salarial, mas que precarizou ainda mais o mercado de trabalho no Brasil.

Sobre os direitos das crianças e adolescentes e o mercado de trabalho, o juiz diretor da AMATRA 8, Deodoro Tavares expôs o panorama da evolução do trabalho do adolescente com a lei da aprendizagem. Mas fez um alerta para a atual situação brasileira destacando, com base nas estatísticas oficiais, que muito necessita ser realizado para que o país figure entre aqueles que protegem os direitos da criança e do trabalho legal do adolescente.

Por fim, a Diretora de Direitos Humanos e Cidadania da AMATRA 8, juíza do Trabalho Elinay Melo, juntamente com o também juiz do Trabalho Jônatas Andrade falaram sobre o trabalho escravo, sua conceituação, finalidade, conseqüências, rede de atendimento e notificação.

A próxima etapa do TJC começará no mês de outubro com a caravana tira-dúvidas, quando os voluntários voltam às escolas para esclarecer as dúvidas que restarem aos alunos sobre a cartilha do trabalhador em quadrinhos, e ainda sobre os conteúdos ministrados em sala de aula sobre as temáticas apreendidas pelos multiplicadores.

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