O TRT 8 realizou uma programação dedicada à Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Durante a manhã do dia 29 de janeiro, em Belém, os painéis “Perspectivas de Atuação no Combate ao Trabalho Escravo Contemporâneo” e “Perspectivas de Atuação do Judiciário em Casos de Trabalho Análogos a Escravidão”, trouxeram a importância do debate da temática dentro do âmbito do poder judiciário.
Uma das palestrantes foi a juíza Luciana Conforti, presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – ANAMATRA. A presidente e a vice da AMATRA 8, juízas Roberta Santos e Amanaci Giananccinni, respectivamente, prestigiaram o evento ao lado da diretora de direitos humanos e cidadania da Associação Nacional, Patrícia Sant’anna.
“O debate desta manhã é uma ferramenta para a conscientização sobre o que configura trabalho escravo nos tempos de hoje, esclarecer o conceito de escravidão moderna”, esclareceu a presidente da AMATRA 8, Roberta Santos. O evento serviu também para possibilitar que as associações mostrem o seu trabalho, sua atuação nessa pauta de direitos humanos. “Desenvolvemos projetos, várias iniciativas, temos diversos parceiros como a PADF, a nossa participação na Coetrae também é um ponto importante a se destacar. Este evento permite unir a questão da democratização do conhecimento, da sensibilização sobre a escravidão contemporânea e possibilitar também a ampliação das iniciativas em que a Associação pode atuar”, finalizou a magistrada.
A iniciativa do TRT8 foi realizada em parceria com a Clínica de Combate ao Trabalho Escravo da Universidade Federal do Pará (UFPA).
