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Prêmio AMATRA 8 de Direitos Humanos é entregue pela primeira vez a quatro projetos vencedores em diferentes categorias.

Prêmio AMATRA 8 de Direitos Humanos é entregue pela primeira vez a quatro projetos vencedores em diferentes categorias.

O auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, em Belém, foi palco da emocionante entrega da 1ª Edição do Prêmio AMATRA 8 de Direitos Humanos – Padre Bruno Sechi, nesta quarta-feira (13). Pela primeira vez, as homenagens foram entregues a quatro projetos executados por entidades ou pessoas da sociedade civil organizada. A premiação é organizada pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região – AMATRA 8 e tem o apoio do Governo do Estado do Pará através da Secretaria Estadual de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh).

O objetivo do Prêmio é reconhecer o trabalho e o esforço de pessoas e organizações não governamentais, que se dedicam à proteção e à defesa dos direitos humanos nas relações de trabalho.

Na mesa de abertura da solenidade, estiveram, além da presidente da AMATRA 8, juíza Roberta Santos, a Juíza Patrícia de Sant´anna, Diretora de Cidadania e Direitos Humanos da ANAMATRA, o Desembargador Antonio Oldemar Coêlho dos Santos, representando o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, o Deputado Estadual Carlos Bordalo e o Procurador do Estado do Pará, Ibraim Rocha, representando a Secretaria de Estado de Igualdade Racial e Direitos Humanos do Pará – SEIRDH).

A presidente da AMATRA 8, juíza Roberta Santos, contou um pouco da história sobre a implementação do Prêmio de Direitos Humanos, como conseguiu o apoio de deputados e do governo do Estado do Pará. A magistrada agradeceu o apoio de todas as instituições ali representadas na mesa de abertura que foram imprescindíveis para a execução do projeto. “O Prêmio foi uma construção coletiva, ele é prova de que não fazemos nada sozinhos. Aqui estão algumas das pessoas que me apoiaram e ajudaram a realizar esse Prêmio, então obrigada a todas e todos”, agradeceu a presidente e anfitriã da noite que já conclamou os parceiros para a próxima edição em 2024.

Dra. Roberta, em seu discurso, reconheceu o trabalho de todos os homenageados e homenageadas na incansável luta pelos direitos humanos ali apresentados: “é por isso que estamos aqui, para enaltecer a todas e todos que fazem a diferença por um meio ambiente de trabalho melhor, por um país melhor. Parabéns a vocês que nos inspiram, que lutam, e que fazem com que nós sejamos uma sociedade mais inclusiva, mais justa e solidária.”

Os vencedores foram conhecidos através de um vídeo que contou um pouco de cada Projeto para os presentes na plateia. Na Categoria Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão, o vencedor foi o Projeto Rede de Ação Integrada para Combater a Escravidão – RAICE, executado pela Comissão Pastoral da Terra, representado pelo Senhor Francisco Alan Santos de Lima.

Na Categoria Erradicação do Trabalho Infantil, o vencedor foi o Projeto Futuro Brilhante, representado pelo seu autor, o senhor Diego Alex de Matos Martins. Já na categoria Promoção da Diversidade no Mercado de Trabalho, o vencedor foi o Projeto Bem Viver executado pela Associação dos Deficientes Físicos de Santarém – ADEFIS, representado pela senhora Ladia Rufino dos Santos.

A categoria honorária, premiou, neste ano, edição 2023 do Prêmio AMATRA 8 de Direitos Humanos - Padre Bruno Sechi, o Movimento República de Emaús, representado pela senhora Georgina Kalife Negrão. Cada um dos vencedores em cada uma das categorias recebeu um prêmio em dinheiro no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

“Estamos muito honrados com esse reconhecimento, pois além de ajudar financeiramente as obras do Movimento, neste período tão difícil que estamos passando, ainda homenageia o legado deixado pelo Padre Bruno. Gratidão aos envolvidos!”, disse a coordenadora geral do MRE, Georgina Negrão.

Os vencedores foram escolhidos após avaliação das inscrições recebidas e deliberação de um júri composto por três membros e membras. Já a categoria honorária, foi determinada por indicação de uma instituição pela mesma comissão julgadora definida para ser júri do Prêmio.

A solenidade contou ainda com um coquetel servido no Salão Nobre do TRT 8 que possibilitou a maior interação entre os grupos e representantes dos movimentos sociais presentes, com o objetivo de celebrar os ganhadores e ainda estreitar laços e parcerias com a rede de defesa e promoção dos direitos humanos nas relações de trabalho.

Confira o vídeo completo sobre o Prêmio e seus vencedores aqui:

Prêmio AMATRA 8 Premiados (vimeo.com)

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